Ciama apresenta projeto do Bio Darpe ao Conselho de Desenvolvimento do Amazonas

 O projeto arquitetônico do Distrito Bio Agroindustrial da Amazônia – Polo Rio Preto da Eva (Bio Darpe), que está sendo elaborado pelo Governo do Estado e a Suframa, foi apresentado pelo diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (CIAMA), Aluizio Barbosa, na manhã desta quarta-feira, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam), realizada no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Centro de Manaus.

Com investimento estimado em R$ 140 milhões, o empreendimento deverá reunir em uma área de 5.813 Km2 diversas agroindústrias já existentes no município e na Região Metropolitana de Manaus interessadas em implantar fábricas no local, todas incentivadas pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

De acordo com Aluizio Barbosa, a perspectiva do impacto na economia para aquela região é alta. “Há um Grupo de Trabalho tratando especificamente da atração de investimentos, já que o Darpe, além de oferecer toda uma estrutura para o aproveitamento da produção agrícola da região, vai incrementar muito o turismo naquela área”, destacou.

O complexo dispõe de áreas divididas em lotes para as indústrias, uma bola de acesso a um complexo comercial e turístico, com estacionamento para 900 carros. Na parte interna do empreendimento, dividida em blocos, há espaço voltado à educação e inovação, praça de alimentação, restaurantes, lojas, agências bancárias e auditório. Na área externa, há uma torre de observação de 40 m de altura, com acesso via elevador e, ainda, um memorial em homenagem à Dona Eva (primeira moradora da região). “Estamos propondo ao governador Wilson Lima, e ele está sensível a esta proposta, a implantação do Darpe por módulos. Então, a ideia é implantar toda a área de serviços e mais 50 lotes industriais, que totalizam, inicialmente, R$ 75 milhões de investimentos”, revelou o presidente da Ciama.

O secretário da Sedecti, Jório Veiga, destacou que a ideia do Governo do Estado é mudar a característica daquela região de Rio Preto da Eva. “Importante destacar que o projeto, apesar de arrojado e moderno, prioriza a sustentabilidade, com reutilização da água e uso de energia solar”, exemplificou, acrescentando que o projeto envolve ainda toda uma questão de regularização fundiária, acesso à assistência técnica, extensão rural e treinamentos orientados.