Equipe técnica define estratégias para implantação do Distrito Bioagroindustrial

 O Governo do Estado avança cada vez mais nas ações para tornar realidade o Distrito Bioagroindustrial de Rio Preto da Eva. Na manhã desta sexta-feira (31), o grupo técnico, composto por representantes de vários órgãos públicos e privados mais a Prefeitura do município, definiu estratégias e ações importantes para a efetivação do projeto, durante reunião realizada na sede da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Zona Sul de Manaus. 

Coordenada pelo secretário executivo da Sedecti, Renato Freitas, a reunião teve a participação de representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam), Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama), Suframa, Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea) e Prefeitura de Rio Preto da Eva. 

Dentre as deliberações do grupo, ficou definida a necessidade de revisão literária do projeto com as observações apontadas durante reunião entre as entidades envolvidas e o governador Wilson Lima, na última quarta-feira (28), na sede do Governo. Entre as alterações, estão a mudança de nome do projeto, passando de Agroindustrial para Bioagroindustrial, tornando-o, assim, mais abrangente, já que para o governado Wilson Lima, este projeto deverá ser uma referência mundial. 

Também ficou definida uma nova apresentação do projeto, em dois eventos, já estando o primeiro evento programado para a próxima reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam) e o segundo durante a reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), ambos programados para o mês de fevereiro. A Câmara Municipal de Rio Preto da Eva também receberá a equipe para apresentar o projeto e deverá sediar também uma audiência pública, com data a definir. 

Segundo o secretário da Sedect, as audiências públicas atendem à sugestão do Ministério Público do Estado (MPE). “É preciso ouvirmos as comunidades locais e, inclusive, levantar os impactos sociais desta nova matriz econômica que pretende ser o Distrito Bioagroindustrial no município”, destacou. 

Mas o ponto principal das alterações no projeto compete aos meios de torná-lo atrativo a investimentos nacionais e internacionais. Para tanto, é necessária a criação um Projeto Executivo, dispondo o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra. 

O projeto arquitetônico inicial do Distrito foi elaborado pela Ciama, que passará também a ser responsável pela elaboração do Projeto Executivo, bem como pelo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e demais órgãos ambientais do Estado. 

Segundo o presidente da Companhia, Aluizio Barbosa, o tempo para a execução deste trabalho será de aproximadamente seis meses. “Pois envolve muitas questões que demandam um certo tempo, como por exemplo, estudos de engenharia de toda a infraestrutura do local, tais como acesso, sistema de abastecimento de água, esgotamento e tratamento sanitário, rede de energia elétrica, com planilhas de custos, entre outros”, disse, completando que uma das partes mais importantes são também os estudos de mitigações dos impactos ambientais. 

A equipe discutiu, ainda, sobre a criação de um Plano de Capacitação voltado à mão-de-obra nas bioagroindústrias instaladas no Darpe. O Plano será elaborado e executado pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), com colaboração das empresas do Sistema S (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). 

Por fim, para esta primeira etapa de ações, a equipe técnica incluiu a necessidade de um Plano de Comunicação que englobe toda a infraestrutura para prover o Darpe dos insumos necessários ao funcionamento do empreendimento, principalmente envolvendo a telecomunicação e implementação de fibra optica.