LANÇAMENTO: Polo Naval do Amazonas em páginas

O Governo do Estado lança nesta terça-feira, 9 de dezembro, o livro “Navegação Comércio e Construção Naval no Amazonas”, de autoria da jornalista e historiadora Etelvina Garcia. O lançamento acontecerá na sede do Comando do 9º Distrito Naval (Rua Bernardo Ramos, São Vicente – Centro).

A publicação faz parte das ações de fortalecimento do setor e foi coordenada pela Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico – Seplan e a Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas – CIAMA, com apoio da Marinha do Brasil e Sindicato da Indústria da Construção Naval, Náutica, Offshore e Reparos do Amazonas – Sindinaval.

O livro apresenta um registro histórico da navegação na região, desde os primeiros tempos dos desbravadores como Francisco de Orellana e Gaspar de Carvajal, ao processo de expansão territorial da coroa portuguesa, passando pela construção do Porto de Manaus,o fortalecimento da navegação comercial a vapor e as primeiras gerações empreendedores do setor de navegação no Estado.

Ricamente ilustrado por mapas e fotos raras, o livro revela um painel sobre a conquista territorial da amazônia brasileira com as investidas do capitão Pedro Teixeira e os avanços da política de ocupação dos portugueses nos rios Negro, Alto Solimões e Madeira.

 

As primeiras iniciativas de valorização econômica da Amazônia com a criação da Companhia-Geral do Grão Pará, responsável pelo estímulo a agricultura tropical com concessão de terras, créditos e implementos agrícolas, além da coordenação das atividades de navegação e comércio exterior são detalhadas na publicação.

 

Os primórdios da navegação comercial a vapor na Provínicia do Amazonas, presidida então por João Baptista de Tenreiro Aranha é um capítulo minuciosamente pesquisado com reprodução dos documentos que mostram, entre outros registros, a  alteração do nome da antiga cidade da Barra do Rio Negro para a “Cidade de Manaós” em 1856. É também dessa época o relato da bem-sucedida empreitada da Companhia de Navegação e Comércio da Amazônia, com receitas de “3.624 contos, 917 mil e 651 réis com tarifas de fretes e venda de passagem”.

 

No período de 1872 a 1873 o registro é do grande movimento da navegação fluvial por cabotagem e a expansão das linha de barco a vapor, e depois a navegação a vapo entre Manaus e a capital do Império. O livro também destaca a modernização da infraestutura portuária e a construção do Porto de Manaus.

A importância da indústria naval para a formação da primeira geração de empreendedores do Amazonas, como Alexandre Amorim, é outro ponto de destaque do livro de Etelvina Garcia. Um capítulo específico e reservado para o complexo naval, mineral e de logística do Amazonas.

(Com informções da Seplan)