Missão do Banco Mundial acompanha ações do Proderam

Técnicos do Banco Mundial (Bird) chegam ao Amazonas na próxima semana para acompanhar as ações do Projeto de Desenvolvimento Regional do Estado do Amazonas para o Zona Franca Verde (Proderam), executado pelo Governo do Estado em parceria com o Bird no Alto Solimões. O Proderam é coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) e implementado pela Companhia de Desenvolvimento do Amazonas (Ciama), tendo como órgãos parceiros o Inpa, a SDS, Susam, Sepror, Seind e Seinf, com ações integradas nos nove municípios da região.

A primeira fase prevê um investimento total de US$ 35 milhões, com intervenções nos setores de saúde, saneamento e apoio ao desenvolvimento sustentável. O Proderam executa ações de fortalecimento dos arranjos produtivos, reforma de hospitais, implantação de um corredor etnoturístico na região da tríplice fronteira, e ampliação da rede de abastecimento de água e de expansão da capacidade de reservação dos municípios de Tabatinga, Atalaia do Norte e Benjamin Constant. As obras estão em estágio avançado, com previsão de término no primeiro semestre de 2011.

Em Tabatinga, onde as obras já avançaram 50%, até junho do ano que vem, a rede de abastecimento saltará de 20 para 83 quilômetros. A capacidade de reservação de água tratada do município vai saltar dos atuais 400 mil litros para 6,4 milhões de litros de água. Até março, Benjamin sairá dos atuais 15 para 36 quilômetros de rede. Lá, 80% da obra estão prontos para elevar a capacidade de reservação de 100 mil para 2,1 milhões de litros.

Em Atalaia, que sai dos atuais 3 para 8,5 quilômetros de rede, 100% da obra está concluída. A cidade, que não dispunha de reservatório, passará a contar com 600 mil litros. “Vamos resolver o problema de abastecimento de água na região, contribuindo para a saúde geral da população, uma das prioridades da administração Omar Aziz”, ressaltou Laércio Cavalcante, coordenador-executivo do Proderam.

A Saúde é outro pilar fundamental do Proderam, com investimentos em reforma, ampliação e compra de equipamentos diversos. Em Atalaia, o hospital deverá ser entregue em dezembro, construído com uma ala exclusiva de atendimento médico das diversas comunidades indígenas da região. Trata-se de uma experiência inédita, observou Laércio. Na construção da nova ala do hospital, um investimento de R$ 1,5 milhão, participaram ativamente da elaboração do projeto lideranças ticuna, marubo, korubo e macus, que orientaram o modelo, em forma de oca, e a distribuição dos espaços internos por etnia.