Projeto do BioDarpe é apresentado ao novo superintendente da ZFM

O projeto do Distrito Bioagroindustrial de Rio Preto da Eva (BioDarpe), foi apresentado ao novo superintendente da Zona Franca de Manaus Algacir Polsin, em reunião de alinhamento que contou com a presença de representantes do Governo, do setor privado e do prefeito da cidade de Rio Preto, Anderson Souza. O Darpe é um projeto intergovernamental, envolvendo Estado, Município e União, voltado para a agroindústria e bioeconomia como base para geração de emprego e renda da Região Metropolitana de Manaus.

O projeto está na fase de planejamento das ações que serão executadas para a instalação do Distrito Agroindustrial. A ideia é que entre 2020 e 2025 pelo menos 50 agroindústrias se instalem no empreendimento, gerando cerca de 10 mil empregos diretos, com o envolvimento de mais de 5 mil famílias de agricultores. O objetivo é também instalar uma unidade da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) na região de Rio Preto da Eva para trabalhar na formação do corpo técnico e social.

Participaram da reunião, realizada na Suframa, no último dia dia 23 de julho, o secretário executivo de Desenvolvimento da Sedecti, Renato Mendes Freitas, o presidente da Companhia de Desenvolvimento do Amazonas Aluízio Barbosa, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, e o prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Souza.

O superintendente da ZFM Algacir Polsin se mostrou otimista quanto ao desenvolvimento do projeto, que tem a Suframa como um dos principais apoiadores.

Incluído no Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA) para o período 2020-2023, o Darpe é uma ação intergovernamental entre o município de Rio Preto da Eva, Governo do Estado e Governo Federal, que se estende por uma rede de órgãos públicos que inclui as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), de Produção Rural (Sepror), Meio Ambiente (Sema), Companhia de Desenvolvimento do Amazonas (Ciama), além da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e instituições de fomento e pesquisa. 

A ideia é explorar as potencialidades do município em biojoias, extratos aturais, óleos vegetais e fitoterápicos, cultivo de banana, açaí, laranja, mandioca e outras frutas, criação de suínos, bovinos, aves e peixes, além da pesca natural, e movelaria.