Rodovias
A Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas – CIAMA teve papel determinante na concepção de importantes rodovias que hoje integram o território amazonense.
→ Foi na CIAMA que nasceram os projetos originais destas estradas, elaborados de acordo com os padrões técnicos estabelecidos pelo DNIT/Ministério dos Transportes.
Destacam-se:
✓ BR-307 (Benjamin Constant–Atalaia do Norte);
✓ AM-254 (BR-319–Autazes);
✓ AM-354 (BR-319–Manaquiri);
✓ AM-352 (Manacapuru–Novo Airão);
✓ AM-363 (Itacoatiara – Km 227 da AM-010 – até Itapiranga);
✓ Estrada de Interligação Careiro–Cambixe;
✓ AM-360 (Apuí–Novo Aripuanã);
✓ AM-330 (Itapiranga-Silves);
✓ BR-174 (Manaus – fronteira Roraima – 255 km)
Essas rodovias, que já passaram ao longo do tempo por asfaltamento, recapeamentos e diversas reformas, tiveram sua origem no trabalho técnico desenvolvido pela CIAMA, que lançou as bases para a infraestrutura de transporte terrestre para produtos e pessoas no Amazonas. A importância dessas vias vai muito além do deslocamento diário: são verdadeiras artérias de integração, permitindo que o estado e seus municípios se conectem entre si e com o restante do país.
A BR-319, por exemplo, teve a CIAMA como interlocutora no Ministério dos Transportes, em 2023, em formatação do Plano Plurianual da União. A estrada é a única ligação terrestre direta entre Manaus e Porto Velho, conectando a Amazônia Ocidental ao restante do Brasil. Já estradas como a AM-352, que liga Manacapuru a Novo Airão, ou a AM-254, que conecta a BR-319 a Autazes, fortalecem a economia local, facilitam o escoamento da produção agrícola e extrativa e garantem acesso mais rápido a serviços de saúde, educação e segurança.
A AM-330, por sua vez, interliga Itapiranga e Silves, dois municípios cuja economia depende fortemente da agricultura familiar, da pesca e do extrativismo. A rodovia se tornou fundamental para o transporte de mercadorias e para a integração regional, promovendo maior circulação de bens e pessoas entre o médio e o baixo Amazonas.
Já a BR-174, com 255 km em território amazonense, cumpre papel estratégico: é a ligação terrestre de Manaus com Roraima e, por consequência, com a fronteira da Venezuela. Além de ser uma rota comercial vital, essa rodovia representa um elo de soberania nacional, permitindo a presença efetiva do Estado em áreas de fronteira e garantindo maior segurança, mobilidade e dinamismo econômico.
O papel da equipe de engenharia da CIAMA foi visionário. Elaborar projetos rodoviários em uma região com desafios tão peculiares, como solos frágeis, regime de chuvas intensas e alta biodiversidade, exigiu soluções técnicas adequadas e compromisso com a sustentabilidade. Essa competência possibilitou a abertura de rotas estratégicas que continuam, até hoje, sendo aprimoradas e modernizadas pelo Estado e pela União.
Investir em rodovias no Amazonas significa reduzir a dependência exclusiva do transporte fluvial e aéreo, diminuir custos logísticos, integrar comunidades isoladas e reforçar a presença do Estado em áreas remotas.
🛣️♻ Dessa forma, as estradas projetadas pela CIAMA representam não apenas obras de infraestrutura, mas verdadeiros instrumentos de desenvolvimento, inclusão social e consolidação da soberania nacional na Amazônia.