Intensificação de lavoura, pecuária e floresta no terceiro dia do curso de Gestão das Cadeias Produtivas do Governo do Estado.

Servidores da Ciama e da Sepror foram acompanhados por técnicos da Embrapa em Porto Velho (RO)

 

PORTO VELHO – A Fazenda Experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Porto Velho/Rondônia, foi o cenário de estudos e pesquisas de 42 técnicos que estão participando do curso de Gestão de Cadeias Produtivas – Animal e Vegetal, oferecido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e a Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama). O curso já está no VI módulo, que teve início na segunda-feira (20) e vai até a sexta-feira (24), com o intercâmbio em Humaitá/AM e em Porto Velho/RO.

Estes técnicos, que são funcionários da Ciama e do sistema Sepror (Ads, Idam, Adaf) estão vivenciando na prática o que já aprenderam nos cinco módulos anteriores. Ao final do curso, cada técnico apresentará um projeto e este intercâmbio vem ao encontro da captação de dados in loco para as pesquisas, com base nas boas práticas de instituições renomadas e empreendimentos de sucesso.

Durante a visita na Embrapa, foram apresentados casos de pesquisas, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade tanto da pecuária, quanto da agricultura. Como exemplo, técnicas utilizadas na criação de gado leiteiro, otimizando a produção e qualidade do leite, um mercado ascendente no Amazonas.

Para a médica veterinaria da Adaf, Lilian Toffannetto, o que chamou a atenção durante a visita à Fazenda Experimental foi a maneira que as pessoas são capacitadas para as boas práticas e otimização do sistema de ordenha, tornando-o volante. “Esta metodología atende ainda mais às exigências sanitárias, além de facilitar o manejo do leite pelo produtor. No Amazonas, estas boas práticas já vem sendo difundidas pela Adaf e pelo Idam”, destacou, acrescentando que a questão da metodologia de alimentação dos gados foi uma novidade que pode ser difundida no Amazonas.

“Eles utilizam determinados capins em períodos diferentes (seca e cheia). Vejo que a questão desta suplementação alimentar dos animais é uma prática que pode vir a ser implementada no Amazonas, principalmente na época da seca, facilitando usar menos insumos, gerando maior facilidade e economia para o produtor, podendo aplicar tanto na várzea quanto na terra firme”, explicou.

Os técnicos também puderam ter acesso a campos experimentais de plantios e tecnologias aplicadas, bem como as boas práticas de cultivo, colheita e beneficiamento de espécies como a castanha-do-Brasil e a pupunha.

O cooperativismo foi a pauta da tarde, encerrando o terceiro dia de programação dos técnicos. Foi realizada visita à sede do Sicoob Amazônia, uma cooperativa de financiamentos voltados ao desenvolvimento do agronegócio, onde foram apresentadas as vantagens do cooperativismo e a importância dos financiamentos para o desenvolvimento efetivo do agronegócio.