Reunião de alinhamento do GT do Polo Naval define estratégias
A conclusão de estudos (geotécnico, geohidrológico, incentivos fiscais) e do diagnósticos logístico até a primeira quinzena de no novembro, é uma das ações em andamento na execução do projeto do Polo Naval, Mineral e Logístico do Amazonas, apresentada na reunião de alinhamento realizada na quinta-feira (31.10) pelo Grupo de Trabalho multiinstitucional responsável pelo empreendimento, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan).
O GT do Polo Naval inclui representantes do Exército, Marinha, orgãos do Estado do Amazonas como Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Secretaria de Mineração, Secretaria de Política Fundiária, Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e de Infraestrutura e a Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama). Entre os órgãos federais compõem o GT a Suframa e Ministério do Desenvimento Agrário. As comunidades tradicionais e ribeirinhas são representadas pelo Comitê de Bacias.
No processo de estruturação do projeto do Polo Naval ja foram criadodos os cursos de Engenharia Naval na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e cursos téccnicos no Cetam. Também foram concluídos estudos de topográficos e fundiários e realizada audiência pública na Assembléia Legislativa do Estado e consulta públicos nas comunidades.
Em andamento estão os estudos socioeconômicos e bióticos (flora e fauna).
O secretário de estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico Airton Claudino reafirmou que a implantação do projeto “é irreversível” porque é resultado de um amplo pacto institucional que atende a uma vocação regional do Estado que detém a maior malha hidroviária do País.
O novo polo naval tem como objetivo atrair negócios, gerar empregos, estimular pesquisa e tecnologia no setor, descrevendo, assim, um ciclo virtuoso de desenvolvimento para a população amazonense.
Em duas etapas, o projeto prevê prevê a instalação de 2 grandes estraleiros, 6 estaleiros de médio porte e outros 60 de pequeno porte. Também está previsto a estruturação de um HUB de serviços e reparos.
Devem ser gerados cerca de 50 mil empregos diretos com a movimentação de negócios de aproximadamente R$ 1 bilhão, com a construção de barcos esportivos e de luxo, lazer, turismo, além de flutuantes, balsas e pequenos embarcações.
(Fonte: Seplan)